Aprendendo a Investir em Ações: Dúvidas sobre Fundos de Investimentos



Apresentamos os fundos de investimentos no artigo Como Comprar Ações, e também em Vídeo. Hoje detalhamos as principais dúvidas relacionadas a este tema.

Por que investir em Fundos?
Os fundos são uma alternativa fácil e prática para investir. Eles permitem aos investidores diversificarem o portfólio e participarem de mercados complexos e avançados.
Quando aplica em um fundo o investidor transfere a gestão da carteira para um especialista, que acompanha e analisa o mercado diariamente em busca de boas oportunidades de investimento. Este trabalho demanda tempo, experiência. Normalmente, os investidores não são especialistas nas operações do mercado financeiro e, também, não têm tempo para administrar os recursos. Com isso, a melhor alternativa acaba sendo investir em fundos.

Quais os riscos de se investir em Fundos?
Os fundos podem se expor em maior ou menor grau a alguns tipos de risco, dentre os quais os principais são o risco de crédito e o risco de mercado.
O risco de crédito está associado a capacidade do emissor do ativo honrar seu compromisso financeiro, bem como a contraparte da operação de compra ou venda do ativo não cumprir a operação previamente realizada.
O risco de mercado está relacionado a oscilações no valor diário dos ativos que compõem as carteiras dos fundos, em virtude de alterações dos diversos fatores que influenciam determinado mercado.
Portanto os fundos de investimentos podem apresentar rentabilidade negativa. Ao aplicar em um fundo com perfil agressivo, os administradores buscam alcançar a maior rentabilidade, assumindo um maior risco. Desta forma, a ocorrência de algum evento político ou econômico pode levar a uma rentabilidade negativa.

Quem administra os Fundos?
Os fundos são administrados por instituições financeiras devidamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários a administrarem recursos captados junto ao público na forma de fundos.
A política de investimento do fundo, que estabelece as operações que podem ser realizadas em sua carteira, é determinada pelo administrador, definida em seu regulamento, e deve ser aceita por todos os investidores.
A composição da carteira de um fundo sempre deve ser compatível com sua política de investimento.

Quais são os órgãos reguladores dos Fundos?
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão que autoriza a criação e o funcionamento dos fundos, mas o controle e o acompanhamento da gestão será feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen), dependendo da composição e política de investimento do fundo. O Bacen é o responsável pela regulação e fiscalização dos fundos de renda fixa, já a CVM é responsável pela regulação e fiscalização dos fundos de renda variável.

O que determina a rentabilidade de um Fundo?
A rentabilidade do fundo dependerá da variação dos ativos que compõe sua carteira, que deverá ser compatível com a política de investimento prevista no regulamento desse fundo.
Quando comparamos fundos da mesma categoria, ou seja, que possuem políticas de investimento semelhantes em relação à composição de suas carteiras, a rentabilidade irá depender da taxa de administração cobrada, que varia de acordo com o fundo e a instituição.

Quais as taxas cobradas?
- Taxa de administração: é a remuneração cobrada pela instituição administradora pelo serviço de gestão e custódia dos recursos. A porcentagem cobrada deverá ser informada no regulamento do fundo. Essa taxa é calculada diariamente sobre o patrimônio líquido do fundo, independente do resultado do mesmo.
- Taxa de performance: é uma taxa extra, cobrada pelo administrador sobre uma parcela da rentabilidade do fundo, que exceder a variação de um determinado índice previamente estabelecido.

1 comentários:

  1. Bacana esse artigo, gostei. Afinal hoje em dia cada vez mais pessoas estão tomando coragem para optar por investimentos além da poupança.
    Abraços !

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