Livro: Pai Rico Pai Pobre



Livro considerado como divisor de águas no mundo dos investidores Pai Rico Pai Pobre instiga e faz pensar.
Qual foi a nossa educação financeira até hoje? Aprendemos como usar o dinheiro adequadamente? Aprendermos a gerar dinheiro, a ter os juros compostos ao nosso lado? O que você tem feito hoje irá te levar a um futuro melhor?
O livro

Robert Kiyosaki costuma dizer que tem dois pais, um rico e um pobre. O seu pai de sangue é o seu pai pobre. Com alto grau de instrução e uma boa renda familiar, ainda assim se encontra com muitos problemas financeiros (tal como a classe pobre e a classe média). Seu pai rico é na verdade o pai de seu grande amigo Mike, que com pouca instrução, mas com muitas idéias e muito conhecimento sobre finanças, construiu um império bilionário no Havaí.

No livro, Robert mostra os ensinamentos que seus dois pais lhe deram no que diz respeito aos estudos e sobre o que é ser bem sucedido. Seu pai pobre dizia para estudar, se formar e arranjar um bom emprego que lhe oferecesse segurança. Seu pai rico dizia para ter ambição.

Leia um trecho sobre "A Corrida dos Ratos"

"Se você observar a vida das pessoas de instrução média, trabalhadoras, você verá uma trajetória semelhante. A criança nasce e vai para a escola. Os pais se orgulham porque o filho se destaca, tira notas boas ou altas e consegue entrar na universidade. O filho se forma, talvez faça uma pós-graduação, e então faz exatamente o que estava determinado: procura um emprego ou segue uma carreira segura e tranqüila. Encontra esse emprego, quem sabe de médico ou de advogado, ou entra para as Forças Armadas ou para o serviço público. Geralmente, o filho começa a ganhar dinheiro, chega um monte de cartões de crédito e começam as compras, se é que já não tinham começado.

Com dinheiro para torrar, o filho vai aos mesmos lugares aonde vão os jovens, conhece alguém, namora e, às vezes, casa. A vida é então maravilhosa porque atualmente marido e mulher trabalham. Dois salários são uma bênção. Eles se sentem bem-sucedidos, seu futuro é brilhante, e eles decidem comprar uma casa, um carro, uma televisão, tirar férias e ter filhos. O desejo se concretiza. A necessidade de dinheiro é imensa. O feliz casal concluiu que suas carreiras são da maior importância e começa a trabalhar cada vez mais para conseguir promoções e aumentos. A renda aumenta e vem outro filho... e a necessidade de uma casa maior. Eles trabalham ainda mais arduamente, tornam-se funcionários melhores. Voltam a estudar para obter especialização e ganhar mais dinheiro. Talvez arrumem mais um emprego. Suas rendas crescem, mas a alíquota do imposto de renda, o imposto predial da casa maior, as contribuições para a Seguridade Social e outros impostos também crescem. Eles olham para aquele contracheque alto e se perguntam para onde todo esse dinheiro vai? Aplicam em alguns fundos mútuos e pagam as contas do supermercado com cartão de crédito. As crianças já têm cinco ou seis anos e é necessário poupar não só para os aumentos das mensalidades escolares, mas também para a velhice.

O feliz casal, nascido há 35 anos, está agora preso na armadilha da "Corrida dos Ratos" pelo resto de seus dias. Eles trabalham para os donos da empresa, para o governo, quando pagam os impostos, e para o banco, quando pagam cartões de crédito e hipoteca.

Então eles aconselham seus filhos a estudar com afinco, obter boas notas e conseguir um emprego ou carreira seguros. Eles não aprendem nada sobre dinheiro, a não ser com aqueles que se aproveitam de sua ingenuidade e trabalham arduamente a vida inteira. O processo se repete com a geração seguinte de trabalhadores. Esta é a Corrida dos Ratos.

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